Trindade: O Deus que Adoramos




Projecto Trindade
Tema Geral: Entendendo a Trindade
Lição Nº 1: O Deus que adoramos (
ainda não foi corrigida)

Eu sei que a Igreja Adventista entende e ensina sobre teologia, mas na realidade nós (membros vulgares) entendemos pouco acerca deste assunto. E a imagem Deus é muito limitada comparada com a informação que a bíblia nos apresenta. Os escritores da bíblia nunca tentaram provar a existência de Deus, eles apenas assumem que Deus existe. Muitas vezes na bíblia eles refletem, e falam as diferentes formas na qual Deus se tem revelado a nós.
Precisamos entender que Deus é incompreensível na sua totalidade por esta mente finita. Deus é infinito e tem feito o suficiente (dolorosamente) para nos revelar seu carácter.
É um privilégio estudarmos a revelação de Deus registada nos ambos (velho e novo) testamentos. Deus não é honrado por pensamentos desleixados e preguiçosos acerca Dele. Não é pelo facto de ser incompreensível que significa que não O podemos conhecer. Deus quer que O conheçamos e os escritores da bíblia consistentemente falam acerca dele como o Único Deus verdadeiro e que há Três pessoas que são Deus. Surpreendente!
O Espírito Santo é distinto do Pai, o Pai é distinto do Filho, … mesmo na qualidade de crentes, este é um assunto que se estuda de joelhos dobrados e com coração humilde.
Reflexão sobre a Trindade pode apenas começar a se compreender na pessoa que reconhece a enormidade da tarefa de conhecer quem Deus é. Apenas podemos falar de Deus com segurança quando estivermos de joelhos.
Um dos pioneiros da Igreja falou sobre este assunto da seguinte maneira: “se fores capaz de compreenderes Deus na totalidade, então compreendes outra coisa qualquer ao invés de Deus.” Se somos capazes de compreender Deus em nossos pensamentos, enganamo-nos a nós mesmos.   
A doutrina da Trindade não está explicitamente descrita na bíblia – é verdade. Sabiam que maioria das doutrinas não estão explicitamente descritas também? A bíblia nos foi dada como um sistema da verdade. E as diferentes ideias que os escritores da bíblia nos apresentam sobre Deus, o que Ele é e o que está fazendo é feita de várias narrativas diferentes e tipos de escrita também diferente.
Muitos livros da bíblia assim como muitos escritores bíblicos falam muitas vezes sobre Um Deus e Três Pessoas, razão suficiente para que entendamos o posicionamento da Igreja Cristã ao determinar que Deus é – TriUno. A igreja não erra em ensinar a Trindade sobre Deus. O cristianismo é a única religião em massa no mundo que clama este ensinamento sobre Deus – Um Deus, em três Pessoas. A doutrina da Trindade é um ensinamento distinto da Igreja cristã e a bíblia é a nossa única fonte para compreendermos este assunto.
E a doutrina é crucial, … porque estudamos quem Deus é. Estudamos como Deus realmente é. Estudamos como ele trabalha. Estudamos como é que nos aproximamos Dele em adoração.

Há três tipos de evidencias que encontramos registadas na bíblia, que nos ensinam a TriUnidade de Deus. E são estas evidencias que havemos de rever. 

      Há evidencia nas escrituras de que há apenas um deus verdadeiro.
Não teremos tempo de escrever todas as evidencias, mas daremos as suficientes para entendermos que esta revelação sobre Deus é consistente nas escrituras.
      Há evidencia nas escrituras de que há três pessoas que são um só deus.
      Há evidencia nas escrituras de que os três em um trabalham juntos.

Vejamos alguns exemplos das evidencias sobre a TriUnidade de Deus.

categoria 1: há apenas um deus verdadeiro.
Nãos somos politeístas (não cultuamos vários deuses). Nós acreditamos apenas em Um Deus verdadeiro.
Começamos no velho testamento. Lembram-se de como começa o registo dos Dez Mandamentos? Deus começa os Dez mandamentos da seguinte maneira: “EU sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, da casa da escravidão. Êxodo 20:2” consegue-se verificar o pronome singular “Eu”. E depois o mandamento. A proibição contra a idolatria quando Deus começa o primeiro mandamento: “não terás outros deuses diante de “MIM”.” E no segundo mandamento: “…porque “EU” sou o Senhor, teu Deus zeloso…”. Mais tarde Deus diz a Moisés noutra ocasião “este é MEU (singular) nome”. Está Deus a falar sobre ele muitas vezes no singular.
E ainda há o grande Shemá de Deuteronómio 6:4 que é uma declaração no indicativo afirmativo. Veja como Deus é tão poderoso “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é único Senhor”. O interessante é que na linguagem original não tem “é” nesta declaração. Isto é “o Senhor nosso Deus, único Senhor”.
Existem várias evidencias, mas as que acabamos de ver, Deus fala dele próprio no singular – Eu, Mim, Meu … tudo no singular.
No novo testamento encontramos as seguintes evidencias de que existe apenas Um Deus verdadeiro:
Tiago 2:19 “Crês, tu, que Deus é Um só? Fazes bem. Até os demónios crêm e tremem.”
Sabiam que o apóstolo Paulo foi um altamente treinado rabino? E na qualidade de rabino todos os dias tinha o dever de pronuncias o Shemá de Deuteronómio 6 – O Senhor, um. Vejamos como ele escreve acerca deste Um Deus aos Coríntios. “Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores. Todavia, para nós há Um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.”
Paulo, um rabino do antigo testamento fala fortemente acerca da posição do antigo testamento de que há apenas um só Deus verdadeiro. Poderíamos usar muitas outras evidencias tanto no AT como no NT.


categoria 2: há três pessoas que são um só deus.
A Divindade de todos os Três. Primeiro a divindade do Pai. Na verdade, nunca houve alguma conferência religiosa ou alguma heresia que circulou no seio dos cristãos dizendo que Deus o Pai não é Deus. Nunca houve algum problema com o Pai. Ninguém questiona a divindade do Pai. Deus o Pai é verdadeiramente Deus. 

 Vamos ver agora a Segunda pessoa da Divindade – Jesus.

Os escritores das escrituras também falam de Jesus sendo Deus. Mesmo Jesus em sua autoconsciência nos lembra de que ele sabia que Ele era Deus.
1.       REINO/ANJOS DE DEUS – SEU REINO
Lembrem-se, ele fala as vezes dos anjos de Deus, e, noutras vezes ele fala dos anjos como Seus anjos (Mateus 13). Ele fala do reino de Deus como Seu reino. As vezes ele fala do reino como reino de Deus e noutras vezes “Meu reino”.
2.       PERDÃO DOS PECADOS
Os crentes judeus daquela altura sabiam muito bem que somente Deus pode perdoar pecados. E quando Jesus fez a afirmação para perdoar pecado, ele foi acusado de blasfêmia. O que mostra que os Judeus verdadeiramente entenderam o que tal afirmação significava.
3.       JUÍZ DO MUNDO
Esta é uma afirmação da Divindade. Apenas Deus no céu é o juiz final e Jesus afirmou ser o juiz.
4.       REI
Ele também afirmou ser Rei. Ele disse que o reino de Deus é seu reino e que ele reina sobre o mesmo.
5.       EU SOU
Este é o grande nome do Antigo Testamento. É o nome que Deus usou com Moisés e em outros lugares da bíblia. É um nome SANTO e ETERNO. Nos evangelhos Jesus afirmou tal nome como sendo Seu próprio. Lembram-se da conversa com a mulher samaritana? Enquanto conversavam, ela diz “Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.” e Jesus lhe disse “Eu sou. nos evangelhos diz “EU O SOU”, mas no texto grega original o “O” não existe.
Jesus está tomando o poderoso nome “EU SOU” e usa-o para Si próprio doze vezes nos evangelhos. Ele usa o título EU SOU seis vezes com predicado como “EU SOU o pão da vida; EU SOU a luz do mundo…” e seis vezes mais ele usa sem predicado como “EU SOU”. Muitas vezes nos evangelhos tem sido acrescentado “O ou Ele” para facilitar a leitura, mas no original é simplesmente “EU SOU”.
Quando Jesus estava a ser tentado, sob juramento, Caifás querendo provar a sua Divindade. Se Ele não fosse Deus então teria a oportunidade de recusar toda acusação. Esta era a oportunidade de Jesus negar tudo que tenha a ver com sua divindade caso não fosse Deus. Sob juramento, ele admite e ainda diz que “daqui a diante verão o filho do Deus vindo do céu em glória…” Por causa disso Caifás rasga suas vestes porque pensa que Cristo está cometendo blasfémia. Ele muito bem entendeu o que Jesus estava afirmando.
Apesar de Jesus não andar de um lugar ao outro publicitando sua Divindade (também não fez com sua humanidade), em muitas passagens bíblicas ele faz alusão a sua Divindade.
Depois da ressurreição ele aparece aos seus discípulos diante de Tomé, e quando Tomé viu as evidencias do crucifixo em Cristo, Tomé adorou a Jesus, e disse meu Senhor e meu Deus. E Jesus nem recusou a adoração. Se o mesmo acontecesse connosco teríamos recusado estas afirmações e adoração imediatamente. Se Paulo negou adoração, se os anjos negaram adoração, se cada um de nós negaria a adoração, então deve haver em Cristo algo que existe em nenhum humano. É outra evidência de que Jesus sabia quem ele era, e aceitou a adoração que é devida a Deus.

Vamos ver a evidência do Espírito Santo Sendo Deus.
Deixa-me vos lembrar que Ele é o único membro da Divindade com Título de Santo, regularmente anexado. Com certeza que todos os 3 membros da divindade são “Santo”. Na maioria das vezes ao Espírito Santo é sempre anexado o título de Santo. E sabemos que ambos testamentos nos lembram que somente Deus é santo. É uma poderosa indicação da característica do Espírito Santo.
Também sabemos que o Espirito Santo estava envolvido na encarnação de Jesus. O anjo prometeu a Maria que o Espírito Santo se apoderaria dela e que seu filho seria Santo.
O Espírito Santo estava envolvido na encarnação de Jesus; envolvido no baptismo de Jesus. Até o próprio Jesus indicou que expulsava demónios pelo poder do Espírito Santo. Antes de ir aos céus deu direção para a Igreja Cristã sobre sua missão informando que o Espirito Santo seria sua testemunha. E que quando baptizassem seria em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Um nome, três pessoas. Fórmula TriUna do baptismo.
Depois vemos o relato de Actos 5 sobre Ananias e Safira. Se mentimos a Deus por mentir ao Espírito Santo, então o Espírito Santo é Deus.
O título oficial do Livro de Actos é Actos dos Apóstolos, mas pela a envolvência do Espírito Santo muitos estudiosos chegaram a conclusão que o mesmo seria intitulado “Actos do Espírito Santo”. Porque Ele fala, diz, direciona, aconselha, dá dons, tem mente, tem conhecimento, tem amor, tem sentimentos, é tão presente. Ele não é apenas “Poder” assim como nem Jesus ou o Pai é, Ele tem todo atributo de uma pessoa real.
Ezequiel no antigo testamento diz “Então entrou em mim o Espírito, quando ele falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava. Ezequiel 2:2. Estava dando instruções a Ezequiel. Mesmo no antigo testamento o Espírito Santo é visto como um ser pessoal – também. Uma parte da divindade de Deus. Uma pessoa misteriosa, mas parte da Trindade.

Vamos ver a evidência dos Três em Um. Os Três Trabalhando em Conjunto
Aqui teremos que usar um pouco a linguagem original da Bíblia. É importante lembrar que quanto mais clara for a tradução, mais distante está do original.
A palavra Elohim e o sufixo“im” faz-nos lembrar que a palavra está no plural. A linguagem hebraica não utiliza “s” para plural como nós utilizamos em português. O hebraico acrescenta “OT” ou “IM”. E esta palavra “Elohim” nos lembra a pluralidade de Deus. 

Observe que o plural para a mulher (Nashim) mostra uma infixa Nun e uma terminação plural masculina. A infixa Nun também aparece no plural do homem (anashim) e no plural para a filha (Banot). A palavra para os pais (Avot) é masculino, embora tenha a desinência de plural feminino. A palavra para cidades (Irim) e mulheres (Nashim) são femininas, embora eles mostram um final masculino plural.

Esta palavra não nos diz que são três e nem nos diz quantos são, mas, nos diz que é mais de um personagem em Deus. Logo no capítulo de abertura da Bíblia. A primeira pessoa da Divindade vista na criação é logo descrita em Gen 1:2 “E o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas”. O livro começa com Deus criando, e o Espírito de Deus movendo. É interessante que Moisés apenas usa a palavra “pairava ou movia” apenas duas vezes no Pentateuco. Apenas duas vezes. Ele cuidadosamente escolheu essas palavras que somente usa duas vezes e as mesmas aplicadas a Deus. Gêneses 1:2 “falando que o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” e Deuteronómio 32:11 no seu sermão de despedida onde ele fala de Deus pairando sobre Seu povo como águia movendo-se sobre seus filhos. Quero pensar que todos esses anos que Moisés era pastor em Midiã, terá visto o cuidado uma águia mãe sobre seus filhos no ninho que lhe fez pensar em Deus pairando sobre o nosso ninho e equipara esta imagem calorosa e bonita ao coração de Deus em Géneses 1:2 quando Deus estava preparando o nosso ninho.
Esta palavra é usada de novo em géneses 11:7 depois do diluvio. Quando um grupo de pessoas decidiu não seguir a ordem de Deus para se multiplicarem e encher a terra. Decidiram construir uma torre que estaria acima das nuvens para servir de medida de segurança caso Deus resolvesse voltar a destruir a terra com dilúvio. Eles pensaram que conseguiriam libertação por eles próprios. Começaram a construir a torre e Deus a partir do céu notou “como sempre” e veja o que Ele diz em Gen 11:7 “Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Poderia ter dito “vou descer e confundir…” Deus fala dele próprio muitas vezes no singular e outras vezes no plural. Maravilhosamente identificando de frente para trás no singular e plural em ambos testamentos. É dali onde a Igreja pegou a ideia desta misteriosa natureza de Um Deus em Três Pessoas.
Depois temos a visão de Isaías 6:8 aquando do seu chamado para profeta. Quando Isaías vê essa poderosa e esmagadora visão de Deus e sua majestade, falando sobre a glória de Deus cobrindo o templo, confrontado com impressiva imagem de Deus… qual foi a sua resposta?! Nem sequer teve tempo de bater palmas de alegria, não! Quando confrontado com a santa glória de Deus, um dos anjos vai até Isaías com uma brasa de fogo e lhe toca á língua e disse “Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado - Isaías 6:7”. Dali, vem este notável balanceamento de frente e para trás do aspecto singular e plural de Deus encontrados na Escrituras “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Ele não quem ira por mim depois de se identificar no singular! Ele diz “Quem irá por nós?”. É uma declaração intrigante quando confrontado com a gramática.
Se Deus usou um homem e uma mulher para representar a sua imagem (Géneses 1:27), é uma evidência de que Deus é tanto singular como plural. Ou “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”
Se Deus em natureza é diferente dos homens é normal que 1+1+1=1 quando para os seres humanos 1+1+1=3.
Deut 6:4; heb 6 (Dois Pessoas)  Sal 110 (Dois Senhores); Prov 30 (pensadores do velho testamento já eram sensitivos a natureza pluralista de um Deus); Isa (48)68:16 também presume a unidade complexa de um Deus Triuno. “”. Malaquias 3:1 () Isaías 9:6 (falando de Deus. O filho está vindo e o seu nome é Deus poderoso e Pai eterno). Todas essas pequenas passagens nas escrituras nos ensinam a misteriosa natureza de Deus.
Novo Testamento
No baptismo de Jesus.
Em Mat 12 Jesus diz que faz seus milagres pelo poder do Espírito Santo. Em João 3:16 no dialogo entre Jesus e Nicodemos. Lá Jesus fala do Pai, dando seu Filho, e que a Salvação é obtida quando nascemos do Espírito. Isto faz-nos lembrar que três membros da Trindade estão envolvidos na nossa salvação.
Jesus manda baptizar no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Não diz “nos nomes”… um nome, baptizam no nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Este mistério nos fala de um Deus em três pessoas.
E Pedro, no seu grande sermão do Pentecoste, Pedro que negou Jesus, arrependeu-se e tornou um dos poderosos discípulos de Jesus no novo testamento. Ele como Judeu, poderia ser um judeu monoteísta, ele poderia aceitar apenas em um “singular” Deus. Olha o que ele diz em Actos 2:38 “Pedro respondeu:” Arrependam-se do mal e cada um seja baptizado em nome de Jesus Cristo, para que Deus vos perdoe os pecados e receberão o Espírito Santo””. É mencionado os três membros da Trindade neste sermão do Pentecoste. Um Judeu monoteísta! Ele não ensina a trindade, mas apresenta a sua existência. E é o mesmo que muitos escritores da Bíblia fazem. Isso é apenas o básico para entendermos que é assim que é Deus.

Apóstolo Paulo, e sua teologia
Ele também foi monoteísta Judeu. Rabino treinado no antigo testamento. Ele fiel em recitar e acreditar no Shemá de Deuteronómio. Quando se converteu no caminho de damasco tornou-se num poderoso pregador de Deus a favor da salvação. Ele também se refere as três pessoas da Divindade de Deus.
2 Cor
Na maioria das seus cartas (ou no princípio) ele refere-se aos três membros da trindade divina. E o interessante é ele Os coloca em diferente ordem. As vezes primeiro o Pai, noutras vezes primeiro o Filho e noutras vezes o Espírito. Ele até organizou alguns dos seus livros com o conceito de Trindade:
Romanos: 1-3 Juízo de Deus; 4-7 Justificação pela fé em Jesus; 8 + fala da vida no Espírito Santo. Todo livro estruturado na ideia da Trindade e seu trabalho a favor da nossa salvação
Uma parte do livro de Gálatas segue o mesmo modelo. Os gálatas não faziam parte da congregação judaica apesar de haver alguns judeus la. Ele fala de Deus sendo Um no capítulo 3 referindo-se do grande Shemá, depois fala de Jesus Cristo nos capítulos 3 e 4 e no capítulo 5 ele fala do Espírito Santo.
Ele faz o mesmo em Coríntios. Ele organiza suas matérias em Coríntios da mesma maneira.
No livro de Judas, um dos irmãos de Jesus que no início do seu ministério muitos deles não deram credibilidade a Cristo, depois da ressurreição muitos deles ficaram convencidos da sua natureza e Judas registou no final da sua carta, com esta referência a Trindade. “Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo. Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. Judas 1:20,21”.
A mais extensiva informação sobre a Trindade e sua co-igualdade no novo testamento é registada no Evangelho de João. Sem subordinação, sem hierarquia a serem mencionados, (O Pai enviou o filho, o filho enviou o Espírito, o Espírito testifica de Jesus, Jesus é revelado como o todo poderoso, etc) e sem desigualdade. Os três nomes podem estar em qualquer ordem.
E quando Jesus veio em forma humana, apesar de não fazer o uso de sua Divindade, era plenamente Deus. Vestiu-se da humanidade e não usou nenhum poder de sua divindade para se livrar das tentações que nós a sua semelhança temos passado.
Agora, eu sei que muitos cristãos têm dificuldade com a palavra Trindade por não estar escrita na Bíblia, eu também sei que não está. A palavra Trindade é simplesmente uma contração da palavra TriUnidade ou Unidade de Três. É apenas uma palavra para representar este mistério do Deus verdadeiro evidenciado em ambos os testamentos. A Bíblia usa a palavra Divindade (Godhead) ao invés de Trindade.

Phillip Cary identifica sete proposições fundamentais da teologia trinitária:
1.       As primeiras três proposições “confessam o nome do Deus Triuno”:
§  O Pai é Deus
§  O Filho é Deus
§  O Espírito Santo é Deus
2.       As próximas três preposições “indicam que estes não são apenas três nomes para a mesma coisa”:
§  O Pai não é o Filho
§  O Filho não é o Espírito
§  O Espirito Santo não é o Pai
3.       Finamente
§  Há apenas Um Deus

Agora é bom lembrar que apesar do propósito da Bíblia não ser de provar a existência de Deus ou da Trindade, ela assume que tanto Deus como Trindade existe(m).
Agostinho (modalismo; Politeísmo) escreveu:
Investigando a unidade da Trindade, do Pai, do Filho e do Espírito Santo – em nenhum outro lugar é o erro mais perigoso, a pesquisa mais trabalhosa, e o resultado mais recompensador.
Qualquer que nega a Trindade corre perigo de perder a salvação; qualquer que tentar entender a Trindade a 100%, corre o perigo de perder a sua mente. (Sermão, P 263)








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