A incoerências dos Adventistas Históricos

A incoerências dos Adventistas Históricos 

Há cerca de uma década e meia verificou-se muitos debates dentro da religião cristã com base nalgumas doutrinas defendidas por algumas denominações e negadas por outras, e defendidas

por um certo número de membros e negado por outros, dentro da mesma denominação. O objectivo não era procurar consenso a partir da palavra de Deus. Em certo ponto, era provar que houve uma evolução quanto a interpretação de certos assuntos e aquele(s) que negasse(m) seguir essa marcha evolutiva acabariam por ser considerados transgressores.

Os mais destacados assuntos de debates foram a Trindade, Personalidade do Espírito Santo, o Baptismo, Divindade de Jesus, a posição correcta da Oração, etc.

Nenhum destes temas parece ser coisa de pouca importância. E prova disto, é facto de que muitos foram capazes de abandonar à igreja (adventista) porque não viram suas formas de interpretação a serem partilhadas pela maioria. E desta autoexclusão de grupos surgiram facções que mais tarde foram organizados e legalmente assumiram uma identidade. Existem muitos, mas neste artigo refirmo-me especificamente aos denominados Adventistas Históricos. Somente pelo facto de existir entre eles e os Adventistas do Sétimo Dia algumas coisas em comum.

Na verdade, o que me preocupa não são as coisas que os dois grupos têm comum, como adoração no sábado; as escrituras como a única e infalível regra de fé e prática; nova terra; criação etc. Preocupa-me as crenças que outrora eram credíveis e que agora se tornaram objectos de separação e acusações: trindade, baptismo em nome do Jesus somente, divindade de Jesus, personalidade do Espírito Santo etc.

Identificam-se (Adventistas Históricos) como aqueles que defendem as doutrinas que os pioneiros da Igreja Adventista do Sétimo dia criam ou acreditavam.

Os pioneiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia eram membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, parte do grupo dos mileritas, que se reuniram após o Grande Desapontamento nos Estados Unidos e formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Wikipedia (inglês) Importa realçar que os escritos de Ellen White formam a maior parte das crenças referidas e defendidas pelos históricos. Tanto é que não existe a respeito dos pioneiros Adventista uma biblioteca tão organizada como a de E G White. Sendo assim, Ellen White passa a ser a linha divisória entre um e outro grupo de Adventistas. 

Razão da incoerência

A Igreja Adventista é tão organizada que não permite a associação com qualquer outro grupo quer organizado ou não, que não partilha a mesma fé! Pelo facto de serem identificados como “Adventistas” não implica que esta associação seja legal. Sendo assim, qualquer membro baptizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia e que ideologicamente partilha a fé (oposta) dos Históricos, engana-se a si próprio como membro Adventista.

E com a afirmação de que “Podem ser membros regulares da Igreja Adventista do Sétimo Dia, ou até mesmo estarem desligados oficialmente da mesma, ou podem até se reunir regularmente em grupos…,”

Subentende-se com esta informação as seguintes ilações:

1. Não é um grupo de pessoas sérias ou pelo menos com princípios administrativos firmados.
2. A    Apesar de saírem estão mais atentos na igreja que abandonaram do que na igreja a que se uniram
3. Passam mais tempo em criticar a ex-igreja onde por princípios fazem parte dela (ilegalmente) do que fixarem-se em seus objectivos como igreja, seita, grupo etc.
4. Aproveitam-se dos benefícios (Consagração) da Igreja Adventista para agirem com autoridade em relação ao evangelho.
5. São potenciais causadores de desunião na doutrina.

Parece que como ainda são um grupo tão pequeno que não cumpre os requisitos para uma igreja organizada tendo em conta os requisitos do ministério da cultura nacional (100.000 assinaturas), atrelam-se à Igreja Adventista para não serem proibidos de seus agrupamentos.

Isto é ridículo! O que é ridículo: adj. Risível; digno de riso; merecedor de escárnio ou de zombaria.